Velório da Chapecoense
Arena Condá - 03/12/2016 - Chapecó/SC
Ilaides Padinha, mãe do goleiro Danilo da Chapecoense, vítima da tragédia, agradecendo o apoio dos presentes na Arena Condá - Foto: Gabriel Machado/ASC Press
O dia mais triste
O meu primeiro ano no fotojornalismo esportivo foi uma verdadeira montanha russa. No início de 2016, fotografei a Chape contra o Inter de Lages lá na minha cidade e jamais imaginaria que estaria no fim daquele mesmo ano, em Chapecó, no velório da equipe.
Saí de Curitiba na sexta a noite e cheguei em Chapecó na manhã de sábado, fui direto para a Arena Condá, onde já havia muita gente aos arredores esperando abrirem os portões, para receberem os heróis da cidade que viviam um ano mágico, abreviado de forma trágica e sentido até mesmo fora do mundo do futebol.
Um resumo de tudo
Em 2016 a Chapecoense realizava um feito inédito, chegou a Final da Copa Sul-americana, que seria disputada contra o Atlético Nacional da Colômbia. Mas até chegar lá o Verdão do Oeste eliminou o Cuiabá, o Independiente da Argentina, o Junior Barranquila da Colômbia, e o San Lorenzo da Argentina em um jogo de arrepiar.
Os jogos contra o Atlético Nacional seriam primeiro em Medellín na Colômbia e no Couto Pereira aqui em Curitiba, pois a Arena Condá não tem a capacidade mínima para sediar uma final de competição internacional da CONMEBOL.
Porém na noite de 28 de novembro de 2016, o avião da empresa aérea LaMia sofreu uma pane seca e caiu nas proximidades do aeroporto José Maria Córdova em Rionegro, aos arredores de Medellín na Colômbia.
Foi o trabalho mais difícil que fiz até hoje, foi o local mais triste que estive até hoje. Celebridades internacionais do futebol como o presidente da FIFA, Gianni Infantino estavam presentes, além do então presidente do Brasil, Michel Temer estavam presentes.
Devido a forte chuva e umidade, minha câmera estragou naquele dia, mas consegui registrar as homenagens até o final, você pode conferir nas fotos abaixo:
